Como é que as vacinas para cães ajudam o seu cão (e a si)

As vacinas protegem o seu cão contra a ameaça de doenças graves. Descubra as vacinas disponíveis para cães e fale com o seu Médico Veterinário para saber qual o protocolo de vacinação do seu cão.

vacinas caes

No momento em que levar um cão para sua casa, começará a compreender o quão especial é realmente o seu amigo de quatro patas. O seu cão não julga nem guarda rancor e, na maioria das vezes, fica muito feliz por o seguir, independentemente de onde quer que esteja. Naturalmente, quer fazer tudo o que estiver ao seu alcance para o ajudar a manter-se saudável e protegido ao longo da vida. 

Uma das melhores coisas que pode fazer é dedicar algum tempo a compreender a importância das medidas de saúde preventivas disponíveis, incluindo a vacinação. As vacinas são como uma armadura para o seu cão. Ajudam o corpo a reunir a força e a capacidade para combater bactérias ou vírus causadores de doenças com que o seu cão se pode deparar em qualquer idade. É importante proteger o seu cão. O seu Médico Veterinário irá explicar-lhe quais as vacinas que são essenciais, juntamente com as que são exigidas por lei em Portugal. A vacinação é altamente bem sucedida no controlo de doenças debilitantes e frequentemente mortais, de tal forma que em muitos casos as doenças já não parecem constituir uma ameaça. Uma infeção é sempre uma ameaça para um cão que não está vacinado. A vacinação protege todos os membros da sua família contra ameaças de doenças graves, assim como todos os outros animais com os quais o seu cão socializa.

Os Médico Veterinários concordam que o seu animal de companhia deve ser protegido contra as doenças que são mais comuns, altamente contagiosas e que causam doenças graves. As vacinas que protegem contra estas doenças são consideradas vacinas essenciais. Estas doenças incluem a esgana, a hepatite infecciosa canina, a parvovirose canina e a raiva. Podem ser recomendadas outras vacinas com base na avaliação feita pelo seu Médico Veterinário sobre os riscos apresentados por fatores como o ambiente e estilo de vida específico do seu cão.

Esgana

A esgana é uma infeção viral altamente contagiosa que se transmite principalmente pelo corrimento nasal e dos olhos de cães infetados. Este vírus afeta o sistema gastrointestinal, respiratório e muitas vezes também o sistema nervoso central do cão, causando sinais neurológicos, tais como convulsões. A vacinação é bem sucedida na prevenção da esgana. Não existe nenhum tratamento antiviral específico disponível para os cães que ficam doentes com esta doença frequentemente fatal.

Parvovirose canina

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A parvovirose canina é uma doença viral contagiosa que afeta cachorros não vacinados e cães adultos através do contacto direto ou indireto com fezes de um cão infetado. O vírus está presente nas fezes. Este vírus é altamente resistente a muitos desinfetantes e pode permanecer no ambiente durante vários meses, o que o torna facilmente transmissível. A infeção propaga-se através da corrente sanguínea e ataca áreas tais como a medula óssea e o intestino delgado. Alguns cães não apresentam sinais de infeção, enquanto que outros podem ser muito gravemente afetados com perda completa do apetite, vómito e diarreia com sangue. Embora não exista tratamento específico, os cães podem recuperar com cuidados intensivos de enfermagem e veterinários. A vacinação continua a ser a melhor forma de prevenção.

HEPATITE INFECCIOSA CANINA

A hepatite infecciosa canina (HIC) é uma doença altamente contagiosa causada pelo adenovírus canino tipo 1, que pode variar de ligeira a fatal. Esta doença é transmitida entre cães através do contacto com secreções, tais como saliva, urina ou fezes infetadas. Os sinais clínicos são semelhantes aos das fases iniciais da esgana. Os sinais variam de uma febre e congestão ligeira a depressão grave, leucopenia acentuada e distúrbios de coagulação. A doença causa insuficiência hepática e lesões oculares. Nos últimos anos, a doença tornou-se pouco comum em áreas onde a vacinação de rotina é realizada, mas os surtos periódicos, que podem indicar a manutenção da doença em hospedeiros selvagens, reforçam a necessidade da vacinação contínua.

Raiva

vacinas contra raiva

Em Portugal esta é uma vacina obrigatória por lei para os cães

A raiva é uma doença que é 100% fatal e 100% evitável. É um vírus que infeta o sistema nervoso central de todos os mamíferos. Quando infetado, o animal (tais como doninhas, raposas, guaxinins e morcegos) começa a comportar-se de forma errática, por exemplo, os animais noturnos tornam-se ativos durante o dia, outros tornam-se invulgarmente agressivos e propagam a doença através de mordeduras ou arranhões na pele. Os morcegos com raiva representam um risco acrescido a nível mundial nas zonas rurais, mas também constituem uma ameaça em algumas zonas urbanas, onde não os esperaria encontrar. A vacina anti-rábica para cães proporciona uma proteção adicional. A vacinação contra a raiva é obrigatória por lei para os cães em muitas áreas. Em muitos países terá de fornecer registos de vacinação quando embarcar ou viajar com o seu cão. 

Leptospirose

A leptospirose é uma infeção bacteriana que ataca os rins, pulmões e fígado dos cães infetados. A infeção está presente na urina de várias espécies de animais selvagens, especialmente roedores que são referidos como “hospedeiros reservatório” da leptospirose. Os cães contraem a doença entrando em contacto, direta ou indiretamente, com esta urina infetada, principalmente bebendo ou nadando em fontes de água contaminadas (riachos, rios, pântanos e lagos artificiais). Após a infeção, as leptospiras deslocam-se na corrente sanguínea e chegam a vários tecidos e órgãos. Os sinais de doença variam de ligeiros a graves, podendo resultar em insuficiência hepática ou renal e por vezes em doença pulmonar hemorrágica. Existe um grande número de diferentes serogrupos patogénicos de leptospiras, mas a maioria das doenças caninas é causada por estirpes de quatro serogrupos. Está disponível vacinação e é recomendada para proteger contra as estirpes destes quatro serogrupos diferentes.

Traqueobronquite canina (tosse do canil) 

Esta doença altamente contagiosa, também referida como doença respiratória superior ou tosse do canil, propaga-se através da tosse e espirros. Vários organismos virais e bacterianos diferentes podem causar esta doença. Em cães não vacinados, é causada principalmente pelo vírus Parinfluenza. Em cães vacinados com a vacinas não específicas para a tosse do canil, as chamadas vacinas tetravalentes, é mais comum a bactéria Bordetella. Embora os cães infetados possam recuperar por si só caso não exista nenhuma infeção secundária ou danos nos pulmões, podem ficar bastante doentes durante algumas semanas e por vezes, como resultado, desenvolver doenças mais graves como pneumonia. A tosse do canil transmite-se rapidamente entre os cães, em zonas onde a proximidade entre os cães é mais elevada, tais como, parques caninos ou durante viagens. É frequentemente necessário um certificado de vacinação em locais onde os cães entram em contacto uns com os outros, tais como hotéis caninos ou canis. Embora estes sejam considerados locais de alto risco para esta doença, é também perfeitamente possível que qualquer cão “social” apanhe a doença apenas a partir de interações com outros cães durante as suas atividades normais do dia-a-dia, tais como passeios no parque.

Leishmaniose

A Leishmaniose é causada por um parasita minúsculo, denominado Leishmania, que é transmitido através da picada do flebótomo, um inseto voador que se alimenta de sangue, presente em áreas da América Latina, Sul da Europa, Médio Oriente e Ásia. A leishmaniose é também uma zoonose, o que significa que um flebótomo infetado pode transmitir a doença aos seres humanos também através de uma picada. A leishmaniose é uma doença crónica que afeta uma vasta gama de tecidos e órgãos e que pode resultar numa variedade de sinais clínicos tais como lesões cutâneas, perda de peso, anemia, coxear e insuficiência renal. Está disponível tratamento para cães infetados mas pode demorar até seis meses e as recaídas são comuns. A vacinação pode ajudar a proteger os cães contra a aquisição de infeção crónica com o parasita leishmania. Para evitar a picada do flebótomo é altamente recomendada a utilização de coleiras repelentes de flebótomos, uma medida que deve ser aplicada conjuntamente com a vacinação.

Doença de Lyme

Doença de Lyme

A doença de Lyme ocorre quando um carraça portadora da bactéria Borrelia burgdorferi morde um cão. Se não for tratada, a doença de Lyme pode causar artrite e outros problemas de saúde. A prevenção de longa duração de pulgas e carraças, assim como a vacinação podem ajudar a proteger os cães contra a doença de Lyme.

Esperamos ter respondido a algumas das suas dúvidas sobre quais as vacinas que devem ser consideradas, destacando quais os tipos de doenças que representam o maior risco para o seu cão ao longo da vida. É essencial discutir a vacinação com o seu Médico Veterinário. Não deixe de partilhar o seu estilo de vida e o do seu cão com o seu Médico Veterinário, para que possa planear um plano de prevenção que permita que a jornada com o seu cão seja segura e feliz.

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